Rocky – Um Lutador | Crítica | Rocky, 1976, EUA
Uma crítica curta de Rocky – Um Lutador (1976).
Com Sylvester Stallone, Burgess Meredith e Talia Shire. Escrito por Sylvester Stallone (Rambo) e dirigido por John Guilbert Avildsen (Karate Kid) . Rocky Balboa (Stallone) é um lutador de boxe de terceira categoria, e ganha a vida cobrando dívidas para uma agiota. Até que ganha a oportunidade de lutar com o campeão dos pesos pesados.
Rocky é um filme de superação, drama e até um pouco de romance. Além de ser um tapa na cara de quem acha Stallone puramente um ator de ação. É impossível não se simpatizar pela figura durona, mesmo que seja inexpressiva, de Rocky. Uma pessoa cheia de paixão pelo esporte, mas que também encontra tempo para ser um grande amigo, e até apaixonado, tímido e até de sentir um pouco de pena; mas não tão tímido como a figura inicial de Adrian (Shire), ou a pena extrema que sentimos do amigo Paulie (Burt Young). Rocky acaba pegando um pouco dessas características, mas, por se o herói da história ele se sai melhor do que os outros. O papel de mentor fica com Mickey Goldmill (Meredith), apesar de ser um mentor relutante, que só começa a se interessar no treinamento do personagem principal depois da grande luta ser arranjada.
Apesar disso, ele pede e chegar a se humilhar por uma chance. E a cena que Rocky o dispensa de início, mostra o porte desse mentor, mantendo o seu orgulho, apesar de tudo. No melhor estilo do ditado chinês “o importante é a jornada, não o destino”, o filme é uma grande preparação para a grande luta. É isso que faz o filme ser tão importante na história do cinema. Se fosse uma luta de boxe com 2h de duração não seria tão bom como é. A música de Bill Conti é contagiante, e ficou tão marcada nas nossas mentes que é impossível ouvi-la e não começar a golpear o ar. Além disso, foi a primeira vez que se usou uma “Steadycam“, invenção de Garret Brown. Essa técnica permitiu que seguíssemos Rocky pelas escadas que levam ao Museu de Arte da Filadelfia.
Se fosse citar alguma crítica ao filme é pela falta de profundidade em relação ao agiota, que se transformasse em mais um problema problema para Rocky, seria fantástico.
Rocky – Um Lutador | Trailer
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