Contra o Tempo | Crítica ,Source Code, 2011, EUA
Uma crítica curta para o inteligente Contra o Tempo, de 2011.
Com Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan e Vera Farmiga. Escrito por Ben Ripley (A Experiência III) e dirigido por Duncan Jones (Lunar).
O código-fonte é um programa militar, onde é possível assumir a identidade de outra pessoa nos seus últimos oito minutos de vida. O Cap Colter Stevens (Gyllenhaal) está dentro do código-fonte para descobrir a identidade de um terrorista que explodiu uma bomba dentro de um trem, e que matou a pessoa a qual a identidade ele agora incorpora.
Faltam filmes de ficção inteligentes assim no cinema. O filme nos dá base científicas para o que está acontecendo. Mas, se você disser que não gostou porque é o cenário é impossível, você é apenas um físico, e não um apreciador de cinema. O cenário é direto, não te dá distrações, sendo possível você sacar qual a situação de Colter sem muito esforço. Também é um filme de romance, além de mexer com o brio patriota do personagem, que é questionado se não valeria a pena morrer incontáveis vezes pelo seu país. O ponto negativo fica mais uma vez pela trilha sonora de Chris Bacon, que não te passa a emoção que o filme precisa. Acho também que o filme deveria ter terminado cinco minutos antes. Seria mais poético, mas também minaria as chances desse virar série de TV.
Uma curiosidade é que não é a primeira vez que esse tipo de “viagem no tempo” foi usada. Existe uma série de TV chamada “Quantum Leap” (que aqui se chamava “Contatempos”) onde a situação era a mesma, com o personagem viajando pela consciência das pessoas. É tanto assim que o fime tem uma ponta do personagem principal da série, Scott Bakula, como o pai do Cap Colter.
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