É Halloween! | Especial TigreCast
Durante esse mês de outubro, publicamos três edições temáticas do TigreCast: Brinquedo Assassino (63), Jogos Mortais 1, 2 e 3 (65), e O Bebê de Rosemary (66). Todos ícones do cinema de terror/horror. Aqui juntamos todos os links do episódios e algumas declarações dos nossos parceiros. Veja a lista de Halloween e algumas dicas deles.
Sobre Brinquedo Assassino (Child’s Play, 1988), Leandro Vallina – do site Filmes e Games – diz:
“Chucky, o Brinquedo Assassino, um dos responsáveis por deixar inúmeros adolescentes com receios de bonecos. O primeiro filme tem um clima de suspense e terror tão bom que nem as continuações galhofas (e divertidas) conseguiram apagar o feito do filme original. Chucky está no hall de monstros favoritos de muitas pessoas e merecidamente”.
Então, clique na imagem abaixo para ouvir o Tigrecast sobre Brinquedo Assassino:
Sobre Jogos Mortais (Saw, 2004 e outros), Yuri Correa – do Papo de Cinema – disse:
“Eu gosto do ar ‘produção de baixo custo’ que exala do primeiro Jogos Mortais, quando ainda era uma ideia fresca e que exigia, na maior parte de sua duração, apenas cenários pequenos e fechados, sendo um deles o palco principal de toda a trama. Era uma ideia engenhosa e simplista que um então desconhecido James Wan dirigia com estilo. Um mistério que flertava com Hitchcock, mas que tinha o grafismo moderno e necessário: não só a violência explícita, como a fotografia tratada e a montagem frenética em certas sequências. Era um suspense que trazia o melhor do antigo adequando-se a uma nova linguagem, e por isso, conseguia manter tão preso dentro daquele banheiro o espectador, quanto seus dois protagonistas. A continuação me soa diferente, e é talvez o último respiro antes de a série se descobrir como solo fértil para as típicas galhofadas do atual gênero de terror. É muito mais um thriller policial do que o suspense claustrofóbico de antes, e dentro deste formato, divertidamente eficiente. Quero dizer, é divertido ficar tenso, apesar de não haverem piadas na trama. Quando o nervosismo é recompensado, claro, saímos satisfeitos. Surpreendente ao final paralelamente de maneira parecida e diferente da que havia sido apresentada no longa anterior, Jogos Mortais 2 também deixou muito mais aberto o roteiro para uma inevitável continuação. Que quando chegou, com Jogos Mortais 3, já tinha parte de sua fórmula bem gasta, e a complexidade das armadilhas de Jigsaw extrapolavam o plausível. Ainda assim, trazia uma trama interessante e cheia de reviravoltas, como se tonou também marca registrada dos filmes, e que pela última vez iria impressionar pelo menos um pouquinho o espectador do lado de cá.”
Conheça um pouco mais de Jigsaw ouvindo o TigreCast #65:
E sobre e O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, 1968), os comentários são de Tullio Dias – Cinema de Buteco – e Marcos Noriega – Cine Masmorra – que escreveram:
“O Bebê de Rosemary faz parte da “trilogia do diabo”, ao lado de O Exorcista e A Profecia. Com a direção genial de Roman Polanski, o grande sucesso do filme está na sugestão. Tudo é cheio de classe e muito sutil, o que apenas aumenta a eficiência da produção em assustar seus espectadores. Quando o cinema trabalha ao lado do nosso inconsciente, o sucesso é garantido. O terror mais inteligente é aquele que nos deixa com a missão de imaginar o mal. Cineastas inteligentes como Polanski e Steven Spielberg sabem muito bem que por mais talentosos que sejam, não podem competir com o inconsciente de cada um de seus espectadores”.
“Nessa obra prima do terror dos anos 60 não há sangue e entranhas espirrando na tela ou monstros horrendos assediando frágil gestante, o medo vem da sensação, cada vez mais palpável, de que algo está errado, muito errado; pode ser tudo um delírio ou, talvez, um terrível pesadelo em plena vigília, para tirar a dúvida ouça o episódio com muita atenção, afinal, o diabo está nos detalhes”.
E por fim, revisite o clássico de Roman Polanski no TigreCast #66: