Darren Aronofsky falando sobre Mãe! (Mother!)
Darren Aronofsky (de Cisne Negro, Réquiem para um Sonho e Noé) esteve no Brasil para conversar sobre seu último filme: Mãe! (Mother!)
O diretor Darren Aronofsky, nessa coletiva para a imprensa brasileira em 19 de setembro 2017, na cidade de São Paulo, conversou sobre seu jeito de contar histórias e como se coloca nos próprios filmes (“Eu fui a bailarina em Cisne Negro, eu fui o lutador de luta-livre em O Lutador, eu fui o conquistador em Fonte da Vida, eu fui o matemático em Pi; mas nunca era eu. É sempre uma parte sua…“).
Também falou da diferença desse para seus trabalhos anteriores (“É um processo bem diferente, mas acho que também é parte do entusiasmo e também eu tenho que me manter fresco“), sobre ser um otimista (“acho que a paixão por detrás desse filme foi a esperança“), orçamentos (“Fazer um filme é fazer um filme. Não importa o orçamento que você trabalha…“), violência, da raiva durante os oitos anos de Barack Obama (e também sobre Donal Trump) e do cenário político atual: “Eu escrevi o roteiro em 2015, durante a administração Obama. É coincidência ou trágico que saia no primeiro ano de Trump“.
Além disso, o diretor abordou as possíveis interpretações do filme (“A única interpretação que eu não gosto é a que é sombrio apenas para ser sombrio“), questionamentos sobre feminismo e a influência de Jennifer Lawrence nesse ponto, as dificuldades de produzir o filme (“Os 25, 30 minutos finais desse filme deram um tom grande e maluco que nunca havíamos tentado“) e os detalhes técnicos da produção (“tivemos meio que construir a casa duas vezes“).
Dê o play (mas cuidados com alguns spoilers!)
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Edição e transcrição: Tiago Lira
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